terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mega Rampa


A megarampa é a modalidade mais extrema para skatistas e bikers. A pista para a realização das manobras possui 100m de extensão e 27m de altura, equivalente ao tamanho de um prédio de nove andares.



Os competidores atingem cerca de 80 km/h na descida da rampa até chegarem à base, saltando sobre vão livre de 20 metros. A aterrissagem é num quarter pipe de 8 metros de altura onde ainda fazem uma última manobra, podendo voar a mais de 16 metros de altura.



A modalidade, conhecida como “Big Air” foi criada pelo norte-americano Danny Way, famoso por seus desafios radicais e façanhas sobre o skate. Ele já saltou a Muralha da China, partindo de uma megarampa e pulou de um helicóptero para aterrissar de pé sobre o skate.

pequeno resumo da história do skate

O skate (pronuncia-se skêit) é um desporto inventado na Califórnia que consiste em deslizar sobre o solo e obstáculos equilibrando-se numa prancha, chamada shape (ingl. deck), dotada de quatro pequenas rodas e dois eixos chamados de "trucks". Com o skate executam-se manobras, com baixos a altos graus de dificuldade. No Brasil o praticante de skate recebe o nome de skatista, enquanto que em Portugal chama-se skater.

                                                           skate moderno

O skate é considerado esporte radical, dado seu aspecto criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados.


Anos 60
No início da década de 1960, os surfistas da Califórnia queriam fazer das pranchas um divertimento também nas ruas, em uma época de marés baixas e seca na região. Inicialmente, a nova "maneira de surfar" foi chamada de sidewalk surf. Em 1965, surgiram os primeiros campeonatos, mas o skate só ficou mais reconhecido uma década depois.


Anos 70
Em 1973, o norte-americano Frank Naswortly inventou as rodinhas de uretano, que revolucionaram o esporte. Um skate passou a pesar por volta de 2,5 kg.

O primeiro skatista nipo-brasileiro a chegar ao Brasil foi Jun Hashimoto em 1975, o mesmo abriu as portas para três gerações de descendetes japoneses no skate. Nome importante de skatista brasileiro Lincoln Ueda[2]. Por volta do ano 1975, um grupo de garotos revolucionou ainda mais o skate realizando manobras do surf sobre ele. Esses garotos eram os lendários Z-boys da tambêm lendária equipe Zephyr. Essa equipe era de Venice,Califórnia,lugar o qual chamavam de Dogtown.

Em 1979, Alan Gelfand inventou o Ollie-Air, manobra com a qual os skatistas ultrapassam obstáculos elevados. A partir disso, o skate nunca mais foi o mesmo. Essa manobra possibilitou uma abordagem inacreditavelmente infinita por parte dos skatistas. Não se pratica Street Style sem o domínio do Ollie-Air.Outros que revolucionaram o skate foram Felipe Duarte Santos e Filipe Gustavo Kano que deram um grande show em mega rampas e no estilo street.


                          Stacy Peralta skatista da lendária equipe Z-Boys

Anos 80
Na década de 1980, um dos revolucionários do esporte, principalmente na modalidade freestyle foi Rodney Mullen. Mullen desenvolveu várias manobras como flip, heelflip, hardflip, kickflip, casper, darkslide, rockslide, 50-50, body varial, nollieflip underflip, primo, reemo, varialflip, inward heelflip, 360 flip, fs flip, bs flip, varial heelflip, fs heelflip, bs heelflip, etc. Grande parte das atualmente são derivadas destas manobras. Rodney Mullen foi diversas vezes campeão mundial, chegando a ser considerado o melhor skater do mundo na sua modalidade. Outro revolucionário, na modalidade Vertical, foi Tony Hawk. Hawk inovou a maneira como os skatistas devem abordar o Half-Pipe, sempre procurando ultrapassar o limites de criatividade e dificuldade de execução das manobras. É tido como o maior skatista de todos os tempos na modalidade.!


Anos 90
Nos anos 90, o brasileiro Bob Burnquist elaborou a última grande revolução no Skate: o Switchstance vertical. Essa é a técnica de se praticar Skate com a base trocada. Já era difundida na modalidade street mas Bob foi o primeiro a popularizá-la na modalidade vertical. A partir daí, o Skate passou a não ter mais "lado", ou seja, não existe mais o lado da frente nem o lado de trás. As manobras realizadas com pé direito na frente do Skate, agora também são realizadas com o pé esquerdo na frente. Essa técnica quadruplicou o número de variações possíveis nas manobras. Para um skatista que deseja competir, é imprescindível o domínio de tal técnica.

No ano de 1995 Digo Menezes conquista o primeiro título mundial de vertical para o Brasil.

Em março de 1999 foi fundada em Curitiba a CBSk Confederação Brasileira de Skate, a entidade que regulamenta as normas e políticas voltadas ao desenvolvimento do skate (skateboard) no território brasileiro.


Ano 2000
É fundada em São Paulo a Associação Brasileira de Skate Feminino, por skatistas femininas, seu primeiro circuito ocorreu em 2005.

Em 2001 Og de Souza um skatista que na sua infância sofria de poliomielite, foi citado nas revistas Tribo Skate, CemporcentoSKATE entre outras em 2001 ganha o campeonato profissional no Best Trick (se deriva da palavra que vem do inglês) mesmo que melhor manobra.

Em 2008 Mega Rampa chega ao Brasil, sendo primeira vez no Hemisfério sul, foi montando no Sambódromo do Anhembi pelo skatista dos anos 80 George Rotatori.

fonte: wikipedia

Como escolher as peças pro seu skate

Montar seu próprio skate parece um desafio e tanto para quem está começando a praticar o esporte. A princípio, parece um bicho de sete cabeças escolher o tipo ideal de shape, de rodinha, de truck e de rolamento, entre outros adereços. Mas com a prática assídua, conversando com os amigos e pesquisando sobre o assunto, rapidamente o skatista já começa a perceber quais marcas e modelos mais se encaixam em seu estilo.

Mas uma coisa é essencial para montar seu skate: não se deve levar em conta apenas as cores estilosas ou o design bacana de cada item. Tome cuidado para não se encantar demais com a aparência e esquecer de detalhes importantes que farão do seu skate o mais confortável e adequado para sua modalidade. Quais? Veja abaixo as principais dicas para montar o skate ideal:

Shape

O shape é a aquela tábua de madeira que serve de base para as manobras. Quando for comprar, teste a resistência da madeira subindo em cima do shape, pisando na parte da frente (nose) e na parte de trás (tail). Para iniciantes, os skatistas costumam recomendar um shape fino e leve pois facilitam o movimento e dão mais velocidade. Verifique também se o shape é compatível com a sua modalidade. Quem pratica street, por exemplo, prefere os mais estreitos. Já quem pratica vertical, acaba preferindo os mais largos. A curva do shape também influencia: quanto mais curvado, melhor para fazer as manobras de giro.

Trucks
Os trucks são os eixos do skate, onde ficam encaixadas as rodas, os rolamentos e o amortecedor. Essas peças são geralmente feitas de alumínio, mas existem modelos de plástico e poliuretano (material utilizado na confecção das rodinhas). Resistência e flexibilidade são os fatores que se deve levar em conta na hora de comprar. A modalidade do skatista não interfere tanto na escolha dos trcuks. Prefira os que têm mais leveza e melhor acabamento para poderem durar mais.


Rodinhas

Tudo o que se refere à escolha das rodinhas tem a ver com a velocidade. Então, tanto o design quanto o tamanho vão influenciar nesse aspecto. Para os iniciantes, recomendam-se as maiores, pois a velocidade fica um pouco mais reduzida, o que facilita o aprendizado. O contrário também vale, ou seja, as rodas menores são mais rápidas. A espessura é outro fator importante, que influencia no deslize e no desgaste, por isso prefira as mais duras. A dureza da roda é medida pela letra A e quanto menor o valor da roda, mais macia ela é.

Rolamentos
Entre as rodas e os trucks, ficam os rolamentos, que servem para diminuir o atrito que ocorre quando se anda de skate. Escolhendo bem e mantendo-os em bom estado (evitando terra, areia e água), o deslizamento do skate é garantido. Procure rolamentos com dupla vedação, que são as tampinhas metálicas nas laterais que protegem contra pó e sujeira. As marcas de rolamento são classificas pela sigla ABEC, que significa Annular Bearing Engineering Committee (ou Comitê de Engenharia para Rolamentos Anulares). Elas vêm acompanhadas de um número que define o modelo do rolamento e podem variar a classificação dependendo da marca ou da modalidade. Geralmente, quem pratica street prefere rolamentos entre ABEC 1 e 5 e vertical, a partir do número 5

fonte: uol